Constelação Familiar – O dia que não teve constelação
Atualizado: 13 de abr. de 2021
Cliente me procura e conta diversas histórias sobre o que deseja constelar, já informando ter feito uma constelação familiar recentemente e não entendeu nada e muito menos sabe dizer se teve algum benefício com o método.
Me conta um pouco sobre a sua estrutura familiar, dizendo a todo momento que os pais são exemplos ruins.
Digo que não temos um tema para constelar, pois tudo que ela me traz são queixas e não a tentativa de buscar um entendimento sobre o que acontece.
Depois de um tempo, ela diz querer constelar a relação dela com a mãe.
Após me explicar todo o sistema familiar, iniciamos a constelação.
Cliente posiciona os bonecos corretamente, percebe as forças do sistema, porém quando precisa olhar para a mãe, tentado restabelecer a hierarquia, ela se recusa.
Não consegue olhar e falar com a mãe, como se esperasse algo a mais dela.
Neste momento, faço o que já devia ter feito no começo do processo, encerro a constelação.
Nestes casos, a constelação pode auxiliar, mas se o filho, ou seja lá quem for, se mantiver na postura de sempre querer receber, mas não está disposto a dar, não existe o que ser feito.
Cliente fica insatisfeita com o processo, porém não se trata do método e sim de algo que está além, que é a escolha que o cliente faz de perceber as coisas em sua vida e no seu coração.
Nesta dinâmica, a constelação só poderia acontecer se dela também estivesse disposta a ceder.
Obs. Lembrando que a Constelação Familiar não tem intenção de curar ou “livrar” ninguém de seus problemas ou questões, ela tem por objetivo trazer a luz ao problema, e permitir que o constelado pense a respeito e tome as decisões que melhor lhe convirem a partir deste processo.
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