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Foto do escritorMarilice Zanato

Faça o que você ama


Esses dias eu estava conversando com uma amiga e fazia tempo que eu não tinha uma conversa tão enriquecedora.

A questão dela era que ela sem trabalhar e preocupada sobre como faria para conseguir uma nova recolocação.

Durante essa conversa, ela me fez lembrar de 2015, quando eu tive uma conversa bem parecida com um amigo no passado. A diferença é que eu procurei ele para saber como ele havia feito para ter um consultório de psicologia há mais de dez anos.

Na minha conversa com essa amiga, ela me falou sobre o receio dela de talvez não ser uma psicóloga que fosse dar conta das questões que os pacientes trariam.

Respondi a ela que esse receio dela faz parte do universo da Psicologia.

Na verdade, a gente nunca sabe quem vai procurar a gente e nunca sabemos qual a questão que essa pessoa trará para a terapia. Cada novo atendimento é uma experiência totalmente nova e nesse caminhar, nesse permitir que o paciente nos deixe acessar seu universo é que vamos aprendendo, apreendendo, e percebendo que teoria é uma coisa, mas conexão é outra. O que é necessário, é saber ouvir exatamente o que esse paciente está nos dizendo e a partir dai trazer possibilidades e elucidações para que ele mesmo possa a partir disso, de se ouvir falando, buscar o que lhe faz bem e lhe faz caminhar em relação a suas dores, podendo seguir adiante mais leve e confiante.

Ela também mencionou o receio de ser apenas mais uma no meio de tantos profissionais.

E isso eu digo para todos os meus pacientes: Não existe mais um. Existe uma pessoa oferecendo algo que habita a sua alma e o seu ser e ele deve colocar a disposição do universo para que outras pessoas que estejam buscando um profissional exatamente como você.

Tem oportunidade para todo mundo, quando a gente se permite experimentar e aceitar que o que somos é único e perfeito exatamente por ser assim.

Quando eu me formei, eu não fui para o consultório, primeiro porque eu não tinha maturidade mesmo e segundo porque eu tinha aprendido na faculdade que psicólogo tinha que ser sério, falar baixinho, não mexer os braços... e precisou passar dez anos para que eu me desse conta que provavelmente tinha gente que não fazia terapia justamente por isso.

Então, quem vem no consultório sabe que eu sempre sou falante, solto umas piadinhas (infames as vezes), sou observadora, agitada e falo com as mãos... E tem sim muita gente que vem para o atendimento, pois se identifica com esse meu jeito.

Assim como tem gente procurando um psicólogo que consiga acessar o seu universo, mas que também demonstre a sua verdade e sempre seja verdadeiro e acima de tudo humano! Sabe o que mais me deixou feliz dessa conversa?

É que essa amiga colocou em prática a nossa conversa e já começou a contar para o mundo que ela tá ai! Disponível, do jeito dela... na verdade e no jeito único que só ela tem para o oferecer para o mundo. E eu tenho toda a certeza do mundo, que daqui a pouco o consultório dela vai estar cheio de pessoas cuidando de sua saúde mental com uma profissional que tem tudo a ver com eles.

A gente aprende com cada paciente, com cada história, com cada hora que passa...

A gente evolui, amadurece e isso é a maravilha de ser psicóloga.

Mas, esse texto serve para qualquer atividade profissional. Não fique achando que não existem oportunidades, existem sim.

Faça a sua parte e acredite: o universo faz a parte dele.

Sucesso e prosperidade a todos!

Marilice Everton Zanato Psicóloga – CRP. 06/80972 Fone: (11)-9-6989-0331 marilice@mezpsicologia.com.br www.marilicezanato.com.br




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Ele tem o objetivo de informação e reflexão e não substitui o processo psicoterapêutico.
 

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